Chegou enfim o seu mais novo app favorito
Se é o favorito como ele é o mais novo?
Mas se analisar percebe-se que estamos sendo ludibriados e fazendo cara de “ok, entendi”.
A internet foi uma revolução nos últimos anos, mas está sendo difícil sair de dentro dela, ela cria uma dependência que tira horas consideráveis de uma vida, se observar o que ela proporciona, na verdade é muito pouco o que agrega e o que mais faz é reter a atenção, é sempre muito mais das mesmas coisas.
As redes sociais e os apps informam quanto se está usando em média de horas diárias, vendo o mesmo de sempre, segundo estatísticas o Brasil é o 3º país que mais usa redes sociais no mundo (fonte plataforma Cupom Válido), média de 3 horas e 42 minutos por dia. São quase 4 horas fazendo o que?
O mundo está ficando cada vez mais na internet, ficando online ou como se diz está se navegando e muitos destes estão “à deriva”, navegando sem leme, sem rumo e sem vento.
Ela nos faz entrar em um looping interminável em que se vê muito das mesmas coisas em versões diferentes, a internet é necessária para a vida em sociedade, mas não é fundamental.
Infelizmente o futuro será sem rodinhas de amigos conversando sobre tudo, mesas de bares cheias em restaurantes agitados será coisa do passado, indiferente o lugar, as pessoas não vão mais olhar para frente já que o olhar será para a tela do smartfone.
Não dá para se privar do mundo virtual, ele é uma realidade, o problema é que ele não pode se tornar mais importante e relevante que a existência física.
A existência humana chegou até aqui com seus lados bons e ruins, o mundo virtual proporciona novas interpretações e formatos, o problema é que estas mudanças estão ocorrendo muito rápido e não se consegue absorver em uma ou duas gerações tamanhos saltos, o que se precisa é desacelerar para não ser atropelado por novidades que ainda precisam ser moldadas.
A internet está criando problemas de relacionamento entre pessoas, ficar isolado navegando é mais fácil que rodas de conversa e as fobias sociais vão conquistado adeptos, é quando os peixinhos betas ganham status de filho e a intolerância com o outro torna-se relevante.
A vó já dizia que “tudo o que é demais faz mal pra saúde”, resta saber quando é que ficar online começa a fazer mal e se existirá discernimento para definir que se está deixando a vida passar ficando muito tempo sozinho.
Paulo C. Andrighe
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