Há necessidade de palpitar em tudo?

E coube a banda Titãs interpretar Epitáfio, uma canção que marcou a história da música brasileira, a letra retrata vida de uma pessoa que “Devia ter amado mais / Ter chorado mais / Ter visto o Sol nascer”, e em outro verso reforça que “Queria ter aceitado / As pessoas como elas são”.

A pergunta que fica no ar é quem são as pessoas mais felizes?

Já perguntou para as pessoas certas e aprender com elas o que tem de bom para somar? Sabendo que esse tipo de pergunta não se deve fazer para qualquer “boca aberta”, que em vez de somar vai incluir mais uma pedra sem fundamentação nas costas alheias.

Pessoas felizes e em paz consigo mesmas são aquelas que se aceitam e aprendem a ser felizes com o que têm nas mãos, não se preocupam demasiadamente com o que outros acham. Considerar sempre a opinião alheia é uma carga que não soma e só desagrega.

E daí que a pessoa usa filtro em todas as suas fotos nas redes sociais, é o gosto dela e é problema dela, mas assim, existe algum problema nisso? Se a pessoa esta bem com isso é só aceitar “as pessoas como elas são”, isso é a vida dela, cada um ganhou uma vida pra dar atenção pra sua vida.

Usar a régua de uns para medir outros nunca dá certo, o negócio é focar em se complicar menos e deixar de criar o monstro do complexo de inferioridade que age como a doença da diabetes, ela vai comendo aos pouquinhos e quando se dá conta já é tarde.

É hora de amar mais e chorar apenas se for de felicidade, admirar a beleza da alma e não se deter a estética física, parar com essa conversa de copo meio cheio ou meio vazio, é hora de menos mimimi e mais resoluções.

Na dúvida é melhor ver o sol nascer e aproveitar e ver ele se pondo também, porque a beleza das coisas está no todo e se o Criador fez assim, é porque tem um porquê e a parte boa é que só ele sabe porque fez isso.

Quem deu autorização para que alguns possam ter opinião e dar palpites sobre tudo e todos, e com status de juiz, com largo e notório conhecimento técnico, teórico e moral. Quem deu?

Paulo C. Andrighe