Sua história pode ser enredo para um bom livro

Nossa vida é como um livro com muitas páginas, um enredo atraente, muitos personagens curiosos, fatos dramáticos, ações e movimentos constantes, romances e aventuras sem tamanho, um pouco de tudo e assim, aos poucos vamos compondo linhas, criando novas páginas e dando contextos as narrativas de uma autobiografia autorizada.

Mas se é curto ou se assusta a quantidade de páginas, se é complexo ou sem açúcar, se tem figuras ou letras muito pequenas, uns vão contribuir para construir mais e outros desejar encerrar o capítulo, o livro é de cada um e compete a estes perceberem a sua volta e entender o ritmo dele.

Ele precisa enfaticamente ser um bom livro, construído a partir de cada página, afinal de contas é nossa vida que está sendo narrada ali.

É preciso traçar metas, novos objetivos, criar projetos e crescer com as experiências, é a maneira com a qual se lida com o todo que vai nos norteando, para assim se acrescentar a cada dia uma nova página. É preciso estar em constante avaliação para que se possa melhorar o enredo do dia a dia, nós somos protagonistas de nossa vida e é no ritmo de cada um que este “livro” evolui e ganha forma.

E se alguém disser que se fez pouco é necessário pensar como uma crítica positiva, porque sempre se pode mais, dá pra ir mais longe, é fato que sempre dá pra se esforçar mais e olhar no fundo dos olhos daquela crítica e entender se ela está nos encorajando ou simplesmente tentando sugar um pouquinho mais.

E tem gente que sempre precisa de mais gente para escrever suas páginas de vida, tem gente que escolhe escrever seu livro de forma coletiva, pois tem “gente” e tem outras “gentes”.

Na canção Tocando em Frente, de Almir Sater e Renato Teixeira, eles dizem, “Cada um de nós compõe a sua história/ Cada ser em si/ Carrega o dom de ser capaz/ E ser feliz”, faz-se necessário escrever a própria história, descobrir nossos dons e transformá-los em virtudes, mesmo que esses dons sejam entre muitas virtudes o de fazer os outros rirem, se este é um diferencial é com ele que será construída a felicidade de uma autobiografia.

Paulo C. Andrighe

Sou um admirador das letras, da literatura e me apropriando da canção Aquarela, interpretada por Toquinho, onde com um lápis, um papel e muita simplicidade, tudo é possível com a imaginação.

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