“Tira grana do Agro e investe em preservação”
Você já vivenciou algo que quis se manifestar, por perceber que aquilo que estava sendo feito é uma distorção da realidade? É certo que sim, pois falas deslocadas existem aos montes e eu e você nem somos tão detentores da verdade assim, mas, vamos aos fatos, já que estes vídeos estão por aí rodando o mundo e que pena, estão conquistando mentes que acreditam nestas fantasias que de fato, o planeta Terra realmente é plano.
E se quiser conhecer está pérola em cores e sons, é só pegar o título deste texto e colocar na web.
Será que essa manifestação, compreende a dimensão do que é fazer o agronegócio crescer, atendendo as demandas de alimentos que o mundo precisa e do desafio que é fazer a preservação ambiental andar de mãos dadas com o progresso?
O agronegócio está em constante maturação, movimentado pelas crescentes tecnologias e atrelados às legislações ambientais, que não são fáceis, estes três atores que são o agronegócio, as tecnologias e a legislação andam juntos duelando para evoluírem, mas como diz o jargão, “é claro que vez por outra, problemas e erros acontecem” e considerando a dimensão do território brasileiro, nosso gigantesco burocrático sistema legislativo agrícola até funciona bem.
Distorções e crimes ambientais existem, são exceções e não são regras costumeiras.
Ao se diminuir o olhar para o agronegócio, imaginando que somente preservando o meio ambiente irá resolver os problemas do mundo, é um pensamento tão pequeno onde não será visto o tamanho da demanda de alimento que cresce vertiginosamente no mundo e a necessidade não será atendida porque o ambiente agro não evoluiu.
Seria importante compartilhar com estes alienados, que o Brasil desempenha um papel fundamental na produção de alimentos para o mundo e que é este trator traçado que arrasta morro acima à duras custas a economia brasileira.
Avisou eu ou avisa você que é deste movimento econômico gerador de riqueza, o agro no caso, que uma fatia expressiva se transforma em tributação, muito alta por sinal, taxas e impostos que contribuem para diminuir as disparidades sociais.
Dizer que o agro é nocivo para as sociedades, é não compreender a real dimensão do quanto os investimentos no agronegócio contribuem com a qualidade dos alimentos, da imensidão de pessoas envolvidas na produção da caixa do leite ou do vidro de pepinos em conserva, que estão belos e formosos nas prateleiras dos supermercados; fica o questionamento de saber se aqueles que gostariam de queimar o agro em praça pública, compreendem realmente o tamanho do que é a cadeia produtiva do leite ou da pecuária.
Para aqueles que almejam estraçalhar o ambiente do agronegócio com uma faquinha de serra sem fio, alguém se atreve a pedir para argumentem sobre formas de manejo, práticas agrícolas sustentáveis, técnicas de biodiversidades, de como administrar resíduos orgânicos ou de explorar uma reserva legal dentro da legislação ambiental.
Comer frango frito é bom, mas limpar um aviário é para poucos, bacon fritinho é ótimo mas lidar com a esterqueira é outra conversa, leite fresco é importante porém a ordenha acontece as 4 horas da manhã, inclusive o pão francês crocante, em que a farinha rodou centenas de quilômetros para chegar na panificadora, este também começou a ser produzido as 4h da madrugada, enquanto existirem críticos sem conhecimento e desinformados para levantar bandeiras sem sentido, apenas pelo espetáculo de dizer que faz parte de um movimento, estes estão sendo iludidos por histórias contadas por mobilizadores de massa que estão realmente e apenas interessados em se sustentar no poder através do coronelismo disfarçado de camaradagem.
É necessário olhar para o ecossistema buscando o bom senso, o agro tem uma grande parcela de contribuição para viabilizar a vida neste ambiente, alinhar os desequilíbrios é uma necessidade para que a biodiversidade realmente se propague de forma saudável, fundamentalmente propagar boas informações com conhecimento, torcer para que alcance aqueles que acabaram de descobrir que o mundo é redondo, para que não levantem bandeiras por acharem que é simplesmente bonito e nem defendam causas sem sentido.
Paulo C. Andrighe
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